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domingo, 13 de abril de 2008

Vida a correr


Tenho que ir
Correr
Mas nem sei pra onde ir
Vou sem medo de morrer
Sem medo de cair
Não sei onde vou bater
Só sei que tenho que sair
Quero que no fim exista algo para rever
Algo para rir
Algo que me faça de parar de sem rumo correr
E que me faça lembrar do meu existir
Do meu viver
Do meu correr

Corro para viver
Desesperadamente
Para que tudo eu possa ver
Sei que isso tudo é só um fruto da mente
Sei que se continuar assim talvez nada poderei ter
Mas continuo a correr rapidamente

Corro
Sofro
No morro
Ouço o coro
Sinto que aos poucos morro
Sinto que nem mais sinto do vento o sopro


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