como preciso de ti,
poderosa,
és deliciosa como um confeite
Deixas toda a humanidade cheirosa
Não merece ser tratada como um enfeite
Pois deste jeito torna-se maliciosa
Por mais que muita gente não aceite
Sacia da formiga à raposa
Faz da oliveira produtora de azeite
Como és mimosa
Desvalorizá-la não aceite
Afinal isto é coisa de gente não piedosa
Água precisamos de ti como filhotes de leite
Dois átomos de oxigênio por um de hidrogênio
E, ao meu ver,
Essa mistura é de gênio!